Neste ano de 2020, o mercado imobiliário vivenciou diversos cenários. Antes da pandemia, o setor de construção civil, compra e venda de imóveis seguia seu fluxo de crescimento, advindo do ano anterior, com a pandemia, em março, este cenário mudou. O isolamento social e a suspensão das atividades não consideradas essenciais fizeram com que o mercado se estagnasse.

A realidade que parecia lembrar a crise de 2016, no entanto, mudou e o segmento de compras de imóveis voltou a aquecer. “Um dos principais fatores deste reaquecimento foi o isolamento social. As pessoas passaram mais tempo em casa e perceberam que necessitam de conforto, de um lugar maior”, explica o sócio diretor da Mário Dal Maso, Marco Dal Maso.

Para Marco, em um cenário pós-pandemia, as expectativas são bastante positivas. “A construção civil voltou a todo o vapor e o setor registrou números de lançamentos maiores que em 2019. A taxa de juros baixa também é um ótimo atrativo para contratos de financiamento imobiliário”, completa.

O especialista considera que a pandemia se tornou um divisor de águas no mercado imobiliário. Primeiro no aspecto da construção civil, em que as incorporadoras deverão pensar em plantas com espaço para home office; e segundo no aspecto da forma de serviços. “No caso de condomínios, os moradores perceberam que serviços de minimercados, pet shops e feiras livres, por exemplo, não são mais diferenciais, mas sim fundamentais”, pontua.

O mercado imobiliário tem superado os impactos da Covid-19 de forma mais amena e rápida do que outros setores, mas isso não significa que não há desafios pela frente. “Perfil do consumidor mudou, este está mais exigente e mais digital. O mercado precisa se inovar para continuar a atender as necessidades deste novo mundo”, conclui Marco.

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