Retrofit: a importância de criar soluções integrais, proporcionando valorização patrimonial
O retrofit é uma tendência arquitetônica, que é utilizado como referência ao processo de restauração e reforma da estrutura de um condomínio ou edifício, tanto residencial como comercial.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, o retrofit tem como conceito a remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, através da incorporação de novas tecnologias e conceitos, normalmente visando a valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da vida útil e eficiência operacional e energética.
“Os arquitetos que se envolvem na revitalização desses edifícios buscam a intervenção e manutenção do que já existe, além de optar pela restauração com adição de elementos novos e contemporâneos", comenta o engenheiro Marco Dal Maso, sócio-diretor da Mario Dal Maso e responsável pelo gerenciamento global do retrofit.
O retrofit de fachada é um excelente caminho no processo implementado para recuperar o padrão original de um edifício. Um exemplo é visto no Condomínio Work Place Funchal, em São Paulo.
O Work Place Funchal faz parte do grupo seleto de edifícios de alto padrão da Vila Olímpia, que une versatilidade e conforto em escritórios de 45 a 300m². Os espaços são ideais para profissionais e empresas que buscam por ambientes de trabalho com funcionalidade, tecnologia e segurança.
Para assegurar a valorização patrimonial, o Work Place Funchal iniciou em 2019 o processo de retrofit de sua fachada e recepção, que engloba a estrutura da marquise, novo projeto de acessibilidade e paisagismo.
Frederico Marques, arquiteto, comenta sobre o retrofit realizado. "A rua Funchal possui edifícios corporativos modernos. Os edifícios mais antigos estão sendo reformados, seguindo a linha do WPF, utilizando os novos revestimentos, como o ACM (alumínio). O WPF deve estar dentro do contexto urbano, sua arquitetura é única. A utilização do ACM na principal fachada do edifício valoriza o imóvel, deixando compatível com seu entorno, alcançando o objetivo desta reforma”.
O edifício passou a adequar o seu espaço visando uma maior inclusão. Com isso, estão previstas mudanças na área de acesso, que deve contar com corrimões nas escadas, rampas para permitir a locomoção de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida, além de incluir toda a sinalização necessária. A acessibilidade se estenderá também a recepção e aos demais andares. “Desta forma, será possível oferecer ao mercado um produto contemporâneo, atrativo e completamente dentro da legislação em vigor, proporcionando ao consumidor final um excelente local de trabalho, gerando aos investidores e proprietários rentabilidade e, consequentemente, valorização patrimonial'', finaliza Marco Dal Maso.
|