A dúvida sobre se é mais vantajoso amortizar o financiamento de imóveis ou investir o montante disponível é recorrente e demanda uma análise cuidadosa. Essa decisão complexa não pode ser simplificada em uma resposta única, pois depende de uma série de fatores individuais e financeiros.

“Se a taxa de juros do financiamento imobiliário supera o retorno esperado dos investimentos, pode ser mais sensato optar pela amortização, reduzindo assim o montante total a ser pago ao longo do tempo”, explica Renata Dal Maso, gerente Comercial de Patrimônio.

Por outro lado, se os ganhos provenientes dos investimentos superam os encargos financeiros do financiamento, pode ser mais benéfico manter os recursos aplicados e quitar a dívida em um momento posterior.

“Uma estratégia combinada também pode ser considerada, priorizando a amortização da dívida enquanto se investe para alcançar metas financeiras a longo prazo”, declara Renata.

É fundamental buscar orientação de um profissional do mercado financeiro para uma análise personalizada e precisa, levando em consideração as particularidades de cada situação. Em certos casos, a amortização pode resultar em uma redução significativa dos encargos financeiros, tornando-a uma opção atraente.

Evite comprometer os recursos da reserva de emergência para a amortização, pois é essencial mantê-la intacta para lidar com eventualidades imprevistas. Além disso, recursos adicionais, como 13º salário, bônus ou participação nos lucros, podem ser aproveitados para acelerar o processo de quitação da dívida.

“No que diz respeito ao FGTS, cujo rendimento é em torno de 3% ao ano, sua utilização pode ser uma alternativa interessante, especialmente considerando a limitação de sua aplicação para outros investimentos”, finaliza a gerente.

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